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Terapia por Ondas de Choque na Epicondilite Lateral do Cotovelo

A epicondilite lateral, também conhecida como cotovelo de tenista, pode ser causada por qualquer atividade que realize movimentos repetitivos do punho e dedos para cima (extensão), como movimentos no computador e exercícios de musculação. Movimentos chamados de prono-supinação repetitivos, como os movimentos para se usar uma chave de fenda, também são um fator de risco.

Causas

Os músculos que fazem a extensão do punho e dos dedos tem origem na parte lateral do cotovelo, em uma proeminência óssea de nome epicôndilo lateral. Diversos músculos extensores são originados nessa região e, quando realizam-se atividades com o punho para cima (estendido), esses músculos permanecem contraídos, gerando tensão no seu local de origem.

Quando ocorre uma sobrecarga excessiva dessa região, pode ser iniciado um processo inflamatório, que tem como objetivo cicatrizar pequenas lesões causadas pela tensão. Essa inflamação pode ser a causa das tendinites, muito comuns no antebraço e que são um diagnóstico diferencial da epicondilite.

Na epicondilite, o processo é diferente, pois há uma degeneração das fibras de colágeno dos tendões, que pode ocorrer após uma inflamação inicial.

O cotovelo de tenista também pode ter relação com a idade. Boa parte das pessoas que têm o problema tem entre 30 e 50 anos.

Sintomas

A epicondilite começa como uma ligeira impressão dolorosa, geralmente localizada na face externa do cotovelo e que se estende pelo terço proximal da face externa do antebraço. Se o esforço repetitivo for continuado, principalmente na região do antebraço em sobrecarga, a área atingida torna-se dolorosa ao toque e a dor pode irradiar para baixo até ao punho.

Levantar quaisquer objetos, especialmente com o antebraço estendido, torna-se muito doloroso e quase impossível, mesmo que tenham pouco peso. Gestos de rotação do membro, como o de abrir a maçaneta de uma porta, tornam-se impossíveis.

Tratamentos

Existem diversos tipos de tratamento para epicondilite lateral do cotovelo, porém uma alternativa terapêutica e não invasiva tem se mostrado eficaz.

Trata-se da terapia por ondas de choque extracorpórea, método também aprovado na Europa e nos Estados Unidos.

Através de um aparelho especial fora do corpo humano as ondas de choque são aplicadas no local da inflamação e produzem uma neovascularização com conseqüente reparação do tecido inflamado.

Dependendo do tipo de aparelho gerador das ondas utiliza-se o ponto doloroso ou um aparelho acoplado de ultrassonografia para dar a localização exata do processo inflamatório da área que será tratada, produzindo a regeneração e cicatrização da área inflamada.

O procedimento é realizado pelo ortopedista com o auxílio deste aparelho especial. Tem duração média de 45 minutos, não é invasivo (sem cicatriz), não há necessidade de preparo antes do tratamento e não requer ausência das atividades profissionais durante o tratamento.

Não há necessidade de anestesia e o índice de eficiência atinge até 85% num prazo curto de tempo.

Realiza-se este procedimento no consultório, sem necessidade de permanência no hospital.

 

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